Você sabe de onde as instituições financeiras tiram fundos para ajudar no financiamento de imóveis?

"Funding" é uma palavra velha conhecida dos corretores e pessoas que trabalham no ramo imobiliário, apesar de ser uma palavra não tão presente em conversas do cotidiano de senso comum, ela é bem comum neste meio. O Funding, funciona da seguinte maneira: Você quer comprar um imóvel e vai até o banco procurar um financiamento, e o banco utiliza uma fonte de recursos para aprovar este empréstimo oferecido aos clientes.

A escolha do funding é feita pela instituição financeira, e depende de alguns fatores, como a renda mensal, valor do imóvel, e até se espelham na economia do país. As instituições financeiras utilizam basicamente de três tipos de fundos monetários para efetuar o financiamento: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE),Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras Hipotéticas (LHs) e Certificados Recebíveis Imobiliários (CRIs) (este três últimos fazem parte de um mesmo conjunto) e  FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço).

O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) vem dos rendimentos das poupanças dos correntistas. Os bancos utilizam muito este recurso quando a economia do país está estável. O brasileiro ainda utiliza muito as poupanças como forma de rendimento, por ser um investimento mais seguro, e como os valores da poupança são raramente resgatados o banco aproveita cerca de 65% do dinheiro investido pelos correntistas para reverter em investimentos.

Os créditos imobiliários também são uma boa fonte de investimento, afinal, eles forma feitos para estes fins, no entanto a diferença para o comprador é que normalmente os juros são mais altos, pois este tipo de investimento retorna para os investidores do valor corrigido.

O último deles é o FGTS, que é recolhido direto do salário dos trabalhadores com carteira assinada e pode ser utilizado para dar entrada na compra de imóveis. Este é um dos melhores aportes que quem está pensando em comprar uma casa ou um apartamento pode ter, afinal, quanto maior for o valor de entrada menor os juros.

Vale ressaltar que está última fonte só vale para imóveis de até R$750 mil, para valores mais altos os bancos emprestam até 70% do valor.